Atualmente, os empregados que trabalham na manutenção de via permanente estão expostos ao calor excessivo (condição natural – sol), tendo como bloqueadores da radiação solar, camisa de manga longa, bandanas e protetor solar com alto FPS; atualmente existem repositor hidroeletrolítico para os empregados expostos. Nas atividades de campo na EFVM as tarefas exigem elevado esforço físico, produzindo muito calor corporal, somado à exposição a ambientes quentes, levam o corpo a desidratação.
A falha no processo de reposição hidroeletrolítica, relacionado a execução de atividades com grande gasto energético; O calor provoca vasodilatação, o que pode causar queda da pressão arterial e provocar mal-estar, sonolência e desânimo. Quando a temperatura externa é superior à do corpo, o único meio de perder calor é suar. As células do cérebro são extremamente sensíveis ao calor. Estudos de Ergonomia Cognitiva trazem resultados que demonstram que a parte do corpo mais afetada quando ocorre a redução da capacidade de concentração decorrente da exposição ao calor são as mãos e dedos;
A insolação é a condição mais grave e decorre de uma desregulação do sistema termorregulatório, podendo ocasionar danos permanentes em diversos órgãos, especialmente coração, rins e fígado. Tal condição exige remediação emergencial, principalmente diminuição abrupta da temperatura corporal.
Soluções que diminuam a exposição do empregado calor excessivo, garantindo o bem-estar do empregado.
Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM).
A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) liga a região mineradora do estado de Minas Gerais ao Porto de Tubarão, na Grande Vitória (ES), possui 905 km de extensão, abrangendo 42 municípios e cerca de 500 comunidades próximas à linha férrea, com circulação média diária de 50 composições de trens. Trata-se de ramal ferroviário do qual a Vale detém a concessão de operação, sendo estratégico para a logística do Brasil, transportando diversos produtos: minério de ferro, carvão mineral, grãos, fertilizantes, produtos siderúrgicos, entre outros. Ao longo dos anos, as cidades foram crescendo e se desenvolvendo no entorno dos trilhos, aumentando proporcionalmente a preocupação com temáticas relacionadas à segurança ferroviária. Muitos recursos têm sido investidos em projetos de segurança nas proximidades da EFVM, envolvendo automatização em passagens de nível e infraestrutura de acessos, além de iniciativas educacionais. No entanto, pesquisas junto à comunidade lindeira (Vale, 2018) evidenciaram que, apesar do aumento da consciência de risco e da avaliação predominantemente positiva dos itens de segurança, ¼ dos lindeiros ainda apresentam comportamento de risco em relação à EFVM. Tal evidência ratifica que trabalhos educativos e comunitários ainda não estão sendo suficientes para garantir uma maior segurança, e que os bloqueios físicos e condução para as travessias tem se demonstrado a melhor opção.
Principais ocorrências com terceiros (Atropelamentos, abalroamentos, apedrejamento de composições ferroviárias, furto de equipamentos, vandalismos de equipamentos e estruturas).
A dispersão geográfica da ferrovia é o principal desafio para a redução de ocorrências com envolvimento de terceiro.
Efetividade de ações para mitigação de ocorrência com terceiros (Atropelamentos, abalroamentos, apedrejamento de composições ferroviárias, furto de equipamentos, vandalismos de equipamentos e estruturas).
Rondas efetivas para a mitigação de ocorrência com terceiros (Atropelamentos, abalroamentos, apedrejamento de composições ferroviárias, furto de equipamentos, vandalismos de equipamentos e estruturas).
Estrada de Ferro Vitória-Minas (EFVM).