Atualmente nos fornos das usinas de pelotização são adicionadas duas camadas de pelotas, gerando um total de 40cm. A primeira camada, que fica na parte inferior do carro de grelha é conhecida como camada de forramento, que tem no mínimo 6cm de altura e é abastecida com pelotas queimadas e o restante da camada, 34cm são abastecidas com pelotas cruas.
O problema está na camada de forramento, que não conseguimos operar com altura menor que 6cm, pois a camada é feita por uma chapa soldada em uma comporta, que faz o nivelamento das pelotas que ficam numa altura muito próxima dos carros de grelha, aumentando o risco de colisão. Em 2009 já fizemos alguns testes com a comporta em 3cm, porém houve a colisão das barras de grelha com a comporta, gerando parada da usina para correção. Os 6 cm de altura mínima atual que está dentro das tolerâncias de empeno das barras e carros de grelha praticados.
A camada de forramento serve para gerar uma melhor distribuição de gases que secam e queima as pelotas. A camada também serve como proteção dos carros de grelha. A redução da camada de forramento gera elevação da produtividade e redução do consumo de combustível.
Um sistema de abastecimento de pelotas de camada de forramento novo ou modificação no sistema atual, que opere em alturas entre 1,5 e 3,0cm, de forma segura, sem falhas de abastecimento e com riscos mínimos de colisão com barras e carro de grelha.
Engenharia Mecânica e Automação
Contextualização do negócio:
A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) fundamental para economia do Brasil, sendo estratégica para a logística nacional, sua relevância consiste em deter mais de 30% do transporte ferroviário do país. E é utilizada para escoar diversos tipos de produtos (minério de ferro, carvão mineral, grãos, fertilizantes, produtos siderúrgicos, entre outros) ligando interior do país aos principias portos do Espírito Santo, a ferrovia possui 905 km de extensão, 34 pátios Ferroviários (11 no ES / 23 em MG), mais de 30 terminais próprio ou de clientes, mais de 15.000 vagões, mais de 300 locomotivas, mais de 3.000 empregados diretos e abrange 42 municípios (entre Minas Gerais e o Espírito Santo. Porém todo esse processo produtivo, pode ser impactado pela falta e/ou insuficiência dos controles/saneamentos vegetais na faixa de domínio da ferrovia, pois as vegetações podem prejudicar a estabilidade da via permanente, acelerando o processo de decomposição dos dormentes, afetam a drenagem, potencializam incêndios, além de afetar as comunidades lindeiras e dificultar a operação ferroviária reduzindo o campo de visão e abrigando obstáculos e animais peçonhentos.
Descrição do Problema:
Interrupção da cadeia de transporte por exposição a riscos pessoais e operacionais devido ao crescimento de vegetações na faixa de domínio da ferrovia e pátios. Atrelado a falta de processos de saneamento vegetal inteligentes, sustentáveis, eficientes e não invasivos ao meio ambiente e a operação ferroviária. Sendo a ferrovia onerada tanto pela presença da vegetação em sua faixa de domínio (conforme citação supracitada), quanto pelo método atual de saneamento vegetal, sendo a capina química (com herbicidas) e a capina manual/mecanizada(“roçadeiras”) as mais utilizadas, as duas modalidades reduzem a capacidade operacional da ferrovia por necessitarem de interrupção do tráfego ferroviário para aplicação do método. Adicionalmente, os métodos citados, são ineficientes e muitas das vezes insuficientes, pois necessitam de muita frequência, são suscetíveis ao clima/tempo, é apenas corretiva (não eliminam o ofensor).
Solução inovadora que permita o saneamento vegetal, sustentável, não poluente, eficiente, de baixo custo, não invasiva para operação/meio ambiente e que elimine dos riscos associados aos colaboradores e operação, além de reduzir os níveis de reprocessamentos e movimentações desnecessários na ferrovia, garantindo a capacidade operacional.
Resultado durador
Não agressivo ao meio ambiente, pessoas e ativos
Sustentável (baixo custo)
Incondicional ao clima/tempo (chuva, sol, verão, inverno etc.)
Não necessite retirar os ativos da via para realizar o saneamento
Continuidade do transporte (não gere interrupções)
Processo otimizado (se possível autônomo)
Flexibilidade aos diversos perfis altimétricos e de terrenos
Faça o controle e mapeamento da necessidade de saneamento
Engenharia de manutenção de via permanente, Centro de controle operacional
A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) possui 905 km de extensão onde são transportados diversos produtos: minério de ferro, carvão mineral, grãos, fertilizantes, produtos siderúrgicos, entre outros. Abrangendo 42 municípios possui 31 pátios e terminais ferroviários onde são realizadas carga e descarga dos vagões com os produtos supracitados. Contudo, para realizar essas operações são destinados recursos materiais, equipamentos específicos e mão-de-obra especializada.
Visto isso, primando pela eficiência e produtividade na operação ferroviária frente a todos os desafios competitivos no mercado mundial, busca-se identificar possíveis desperdícios nos processos que envolvem mão-de-obra.
Por conta deste processo ser realizado em áreas abertas e exigir altos níveis de concentração, visto os riscos de acidentes, a identificação de oportunidades de melhorias torna-se mais difícil, exigindo a adaptação de tecnologia que elimine ou reduza ao máximo a interação humana.
Outro ponto relevante refere-se à utilização dos equipamentos que, apesar de existir sistema de tecnologia (ERP) próprio para sua gestão, todos os registros ocorrem de forma manual o que aumenta a possibilidade de erros e prejudica a produtividade operacional.
Sistema inteligente de medição de atividades
Operação Ferroviária