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Atenção: última semana para você se inscrever no Programa de Empreendedorismo Industrial

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Atenção: última semana para você se inscrever no Programa de Empreendedorismo Industrial

Inscrições vão até o dia 04 de outubro. Então corra, conheça os desafios das oito empresas parceiras que acreditam na inovação aberta e se inscreva! Abaixo te contamos os benefícios desse trabalho colaborativo.

 

Está chegando a hora: você startup, spin-off, micro ou pequena empresa de base tecnológica tem poucos dias para se inscrever no Programa de Empreendedorismo Industrial do Findeslab. As inscrições vão até o dia 04 de outubro para você desenvolver uma solução para um dos vários desafios de oito grandes empresas parceiras que acreditam na inovação aberta.

Ao todo, 16 projetos de produtos, serviços, processos ou modelos de negócio inovadores podem ser selecionados e receberem um aporte de até R$ 200 mil cada um, para serem desenvolvidos. Além disso, cada projeto recebe bolsa de extensão tecnológica de R$ 2 mil mensais por 12 meses. E tem mais, o Senai junto com instituições parceiras dará todo o suporte em mentorias e capacitações.

 

O programa foi estruturado a partir de reuniões da Mobilização Capixaba pela Inovação (MCI), que tem como um dos eixos a inovação aberta. O grupo – composto por representantes do setor produtivo, Governo do Estado e a academia – entende a importância, os benefícios e as oportunidades que esse modelo pode trazer para todo o ecossistema de inovação do Estado.

 

“O Findeslab se estruturou para operacionalizar o programa. Todo o trabalho de estruturar a chamada, estruturar o método, prospectar é nosso. O convencimento e argumentação das empresas para trazerem seus desafios, participarem e financiarem o desenvolvimento das soluções foi realizado pelo nosso time”, pontua Naiara Galliani, gerente de Inovação do Senai-ES.

 

O Programa de Empreendedorismo Industrial tem sido bem recebido pelas empresas e startups, com contatos sendo feitos de diversas partes do país. Um dos inscritos, inclusive, foi acelerada na Startup Chile e está em 10º do Ranking Open 100 Startups.

 

Para promovê-lo, a equipe do hub de inovação da indústria realizou um Roadshow, proporcionando um momento de interação entre os representantes das empresas parceiras do programa com os empreendedores e startups interessados em desenvolver soluções para os desafios.

Viu que bacana? Corra para se inscrever! Clique no botão ao lado, tenha #ACESSO aos desafios e fique conectado com essa oportunidade! Não fique de fora!

Mas o que é inovação aberta?

 

Naiara Galliani, gerente de Inovação do Senai

Inovar tem sido o comando das empresas que querem se tornar mais competitivas e sustentáveis em um mercado em franca transformação. Diante dos desafios impostos, sobretudo pela era digital, a busca por novas soluções tem fortalecido a união entre as empresas ditas tradicionais e as startups. A essa conexão, que favorece o compartilhamento de ideias, de conhecimento e de experiências, damos o nome de inovação aberta, uma das linhas de atuação do Findeslab e foco do Programa de Empreendedorismo Industrial.

 

“A inovação aberta é um método que capta desafios de grandes empresas e divulga para que outras empresas – geralmente, startups e spin-offs – possam propor soluções para eles. A criação dessa nova solução pode ser em conjunto com a empresa parceira ou não. Nesse processo, a tendência é surgir opções que, internamente, a empresa gastaria uma quantidade de energia grande que deveria estar direcionada para o seu core business”, explica a gerente de Inovação do Senai-ES.

 

Relativamente novo, o termo inovação aberta – ou Open Innovation – foi criado em 2003 por Henry Chesbrough, professor e diretor executivo do Centro de Inovação Aberta da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos.

 

Neste contexto, temos o encontro da cultura tradicional de grandes empresas com o universo ágil, descomplicado e mais propenso a riscos das startups. Essa conexão resulta em novas soluções para melhorias de produtos, serviços, aumento da eficiência e reforço do valor agregado de empresas já consolidadas no mercado. Em muitos casos, essa atmosfera de pesquisa possibilita o nascimento de uma empresa derivada de um grande negócio, a qual chamamos de spin-offs.

 

Abaixo, Naiara elenca alguns tópicos importantes sobre a inovação aberta, como benefícios e desafios. Confira!

Mudança de Cultura

Por aqui, no Brasil, essa relação entre empresas tradicionais e startups, spin-offs, micro e pequenas empresas de base tecnológica tem crescido. Entretanto, ainda é muito distante do que é praticado em outros países. Para a gerente de Inovação do Senai-ES, para a inovação aberta ganhar força no país é importante que haja uma mudança cultural.

 

“Ainda temos muito dessa questão de segredo industrial. As empresas ainda pensam muito: ‘não vou expor minhas necessidades, os meus problemas’. Mas estamos vendo que o compartilhar traz muito mais resultados do que problemas relacionados à competição”, frisa.

 

Em casos como esse, em que a empresa tem receio em expor seus desafios, vale uma análise da situação, segundo Naiara. Aqueles desafios mais restritos de uma empresa podem ser direcionados para uma dinâmica de inovação fechada, ao invés da aberta.

 

Neste caso, essas soluções são trabalhadas em centros de pesquisa de inovação e desenvolvimento interno. A parte boa vem agora: o Findeslab pode te ajudar a fazer essa análise.

Benefícios

O ganho de agilidade no desenvolvimento de uma solução, com menor custo e risco para a grande empresa, é um dos benefícios trazidos por esse método. Para as startups também há vantagens, como ter maior acesso à infraestrutura, recursos financeiros e aumento de visibilidade do mercado.

 

Outros resultados importantes da inovação aberta são as novas conexões criadas e a estruturação de novos modelos de negócios, além de novos métodos para resolução de problemas complexos. E, claro, um dos benefícios mais importantes: a inovação aberta pode tornar um negócio sustentável a médio e longo prazo e até mesmo recuperá-lo em caso de crise.

 

“Temos visto muitas empresas robustas, tradicionais, encerrando suas atividades, porque tem surgido outros modelos de negócios e produtos que inviabiliza o tradicional. Então, é muito melhor se conectar com vários atores, como as startups, que são ágeis, prósperas e que estão pensando em novos modelos de negócios, a probabilidade crescimento aumenta”, explica Naiara Galliani.

Desafios

Por outro lado, ainda há desafios a serem enfrentados para que a inovação aberta se torne frequente no Brasil. Entre eles, um dos maiores é conseguir conectar a agilidade e leveza característicos das startups às necessidades e responsabilidades de uma grande empresa, que passam pelas questões jurídicas, pelo compliance e pela prestação de contas, por exemplo.

 

“Às vezes, essa cultura organizacional da grande empresa não atende às necessidades em ser ágil da startup. Para ela, um mês é muita coisa para se esperar uma decisão, esperar uma resposta de um documento que está no jurídico, que acontece muito. Então, encontrar esse meio termo, para que não prejudique a startup e nem deixe descoberta a grande empresa é um grande benefício que o Findeslab traz. Ambientes intermediadores como nosso hub de inovação ajudam nessa relação”, aponta a gerente de inovação.

1Comentário
  • Posted at 17:50, 26 de setembro de 2019

    Juliana, Naiara, Iomar e Marcos
    Fico feliz coma iniciativa FindesLAB e desejo todo o sucesso e estarei acompanhando

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